2.27.2009

pensamentos catatónicos (166)

o amor como uma droga

Num artigo publicado na revista Nature, o professor Larry Young explica o amor como uma droga. [ler na BBC em espanhol] Diz ele que o amor se pode explicar através duma cadeia de processos neuroquímicos que se dão em determinadas partes do cérebro e que estão prestes a ser isolados pela comunidade científica.
Se esta teoria estiver correcta será possível acabar com o sofrimento pessoal por causa do amor. Será possível, por exemplo, obter um afrodisíaco químico que nos faz apaixonarmo-nos por uma pessoa qualquer ao virar da esquina e, simultaneamente, obter um antídoto para quando nos apaixonamos pela pessoa errada. Será até possível calcular com um grau elevado de certeza se duas pessoas estão mesmo dispostas a ter uma vida em comum.
Eu cá não sei... continuo a achar que os desgostos de amor são fundamentais na nossa vida. Sem eles, um outro amor até pode correr bem mas faltar-lhe-á sempre um condimento qualquer...

23 comentários:

Salseira disse...

Concordo com o teu ponto de vista.

Qualquer dia somos robots completamente programáveis e, pior, completamente previsiveis...

Anónimo disse...

bem, se souberes onde isso se obtém avisa... refiro-me ao afrodisíaco e, just in case, o antídoto também ;-)

The New Black disse...

Realmente acho que a excitação já não será a mesma quando nos apaixonamos por alguém. Parece que passa a ser algo mecânico! Não me agrada. Contudo, reconheço que há algumas vantagens. Uma coisa é certa, deixará de fazer sentido aquelas mezinhas que se vêm nas revistas para conquistar a pessoa amada hehehe

Brid disse...

Eish, não quero cá drogas nenhumas!! :O

Concordo contigo, um desgosto de amor pode fazer-nos aprender muito, especialmente tornar-nos mais cautelosos e exigentes (pelo menos no meu caso), e também fazer-nos dar muito mais valor a certas coisas que antigamente nos passavam ao lado.

Faz parte da aprendizagem ^^ Além disso, quando o Homem conseguir controlar o amor, já nada mais nos restará no mundo que valha a pena :|

Não às drogas! :D

*

coraline disse...

Concordo contigo. Parece é que afinal aquelas coisas que se viam em filmes e desenhos animados quando eu era miúda sempre são verdade, (antídotos para nos apaixonarmos pela primeira pessoa ao virar da esquina, etc) ^^. Fofo. Mas eu não aderia a essas tretas. Faz tudo parte do crescimento pessoal. :)

pieces of me (Luna) disse...

desafio para ti no meu blog

Larose disse...

Mas isso já é antigo!
Que pensas tu com que as bruxas trabalham ....é com mezinhas para amarrações ....para desamarrações ....e muito mais , elas estão muito à frente a nível cientìfico!

Anónimo disse...

Concordo.
Nada substituirá a vivência.
Abraços.

Isa disse...

Chamem-lhe tudo e mais alguma coisa (tenho algures uma lista de nomes bem feios) mas assim ñ é amor...
Ñ! Ñ é!
Nem é viver. É andar ao sabor do on/off.
Mas km sou eu!
S os senhores cientistas dizm k s vive melhor sm afectos, seja!

Olga disse...

Então no caso de se sofrer um desgosto de amor basta tomar um comprimido. Vai ser a melhor invenção a seguir à aspirina e ao Trifene 2000.

Acho que já estão bem perto da descoberta. Basta aperfeiçoar a fórmula do Xanax...

Helenikon disse...

Deixa-me adivinhar. O antídoto vai ter como condimentos base bolacha Maria e compota de tomate ...

Lady L disse...

Este blog fascina-me!

*

Anónimo disse...

Bagaço,

Concordo plenamente com a tua opinião mas, neste momento, o que eu não dava por um antídoto...

ComoHacerElAmor disse...

até so pra matar um pouco a saudade. O amor como droga nao tem regra...

Rak disse...

:s detesto admitir mas concordo totalmente, vai falta o inesperado, aquele momento em que percebemos que admiramos aquela pessoa, que gostamos dela... acho que vai faltar a surpresa... acho que se passar a haver uma intenção, não terá tanto significado... Mas pronto posso sempre estar errado.
Beijinhos.

L. K. disse...

Os desgostos de amor são fundamentais no processo de crescimento e maturação do ser humano...é a derradeira experiência de tolerância à frustração e de fortalecimento da personalidade...sem eles a determinada altura o gostar, querer e desejar, não passava de uma rotina sem sinais de emoção ou sentimento.

É verdade que doiem e muito, são espinhosos mas também catarticos, porque obrigam sempre à introspecção, ao crescimento e à reconstrução de um ego que momentaneamente (?!?) se quebra :)

Sem desgostos de amor não era possível valorizar o verdadeiro amor :)

NUNIX disse...

Concordo plenamente, e porquê tirar à vida aquilo que ela tem de mais especial? Cada um é como cada qual e há gente pra tudo como sabemos, quem sabe a coisa possa resultar e evitar algumas mortes por amor, bem como melhorar a qualidade de vida daqueles que casam por outros interesses e não por amor...assim e com mais um remediozito pela manhã a vida pode passar a ser um pouquinho menos custosa! enfim... são Homens!

Ivar C disse...

salseira, yep... e sem lado emocional. :)

closet, ainda não há... mas alternativas existem. :)

sunrise, ena... um ponto positivo. :)

joli, eu gosto de algumas drogas que o nosso próprio corpo produz. :)

saves, e dão mais piada à vida... estes altos e baixos...

pieces of me (Luna), vou lá hoje à tarde. :)

larose, lol. :)

bela exactamente, :)

isa, se calhar foi um cientista com um grande desgosto de amor que se lembrou disto. :)

olga, em vez do Xanax, eu prefiro uma garrafa de Grandjó ou assim... :)

helenikon, lol... :)

broken hearted girl, obrigado: :)

portaria ilegal, se te inscreveres no esquerda.net, recebes tudo sobre o trabalho do Bloco de Esquerda. :)

Sandra, uma garrafa de vinho com um amigo... :)

como hacer el amor, exactamente :)

rak, e vai faltar o erro... eu sou a favor do erro. :)

lizar king, eu estou de acordo. :)

nunix, lol... :)

Clara disse...

O amor não se explica! Porque raios hão de quere explicar o amor cientificamente? A ideia é dissecá-lo? Automatizá-lo? O que é isso, senhores?
Deixem o amor, apenas ser. Acho uma palhaçada o homem, querer ter resposta para tudo. Existem coisas que existem apenas por existir. Mais nada!
Bjks

Ivar C disse...

clara , exacto. :)

pUnChdRuNk-LoVeSiCk disse...

Por um lado, tiraria a poética toda ao amor. Por outro... até faria jeito.

Parabéns pelo blog, tenho vindo a seguir e lê-se bastante bem. Gosto especialmente das "conversas". São mesmo conversas que aconteceram ou são inventadas por ti?

Já agora, criei um blog pessoal ontem. Se quiseres visitar:

http://estradascortadas.blogspot.com


Um abraço ;)

Anónimo disse...

Grande post!
concordo!
epah,deixem lá o Amor em paz!
quem me tirar os arrepios idiotas da paixão está feito comigo!! ;)
bem..mas ja que estamos em mares de invençoes,porque é que não inventam um antidoto para a idiotce dos cientistas,hã? estes miúdos pah! preocupem-se com doenças à séria!não gastem dinheiro em investigações...(n vou definir q tipo de investigaçoes sao para nao ferir susceptibilidades).
Tenho dito ;)

Ivar C disse...

pUnChdRuNk-LoVeSiCk, vou lá ver hoje... obrigado. :)

xana, :)