colibri
Colibri oscula com cheiros
Transeuntes sós na margem da avenida
Cheiram elas a ermos olhares
Sobre extensões de prados secos
Que o tempo a tornou sequiosa dum estado triste
Cobiça o ranho que alguém bebe por uma caneca suja
E adormece com a cabeça no volante
Que buzina sem ninguém ouvir
Depois esvoaça desbotada entre reclamos luminosos intermitentes
E quando alguém soqueia o pára-brisas para a acordar
Colibri já não está ali
Oscula, com cheiros, transeuntes sós na margem da avenida
3 comentários:
Feliz Natal!!!
Cláudia
Feliz Natal para ti e para os teus
cáudia e tamagoxi, boas para vocês também, e obrigado. ;)
Enviar um comentário